E O TRABALHADOR que MORREU NO MERCADO LIVRE? | PAUTA QUENTE

Luiz Felipe era funcionário de uma agência terceirizada pelo Mercado Livre. Se esforçava muito e sonhava em ser efetivado, era um ótimo trabalhador.

Mesmo assim, foi demitido pela empresa no dia 19, e tirou a vida no local de trabalho minutos depois. Segundo relatos, foi colocada uma lona na área onde estava o corpo dele e o local de saída transferido para a saída de emergência, para que os trabalhadores, que tiveram que continuar trabalhando mesmo após a morte do colega, não passassem pelo corpo.

Mercado Livre diz que jovem saiu da empresa com vida – mas testemunhas alegam o contrário.
Segundo o Sindicato dos Empregados do Comércio de Franco da Rocha e Região, Luiz Felipe “vinha sofrendo grave pressão psicológica por parte de seus superiores”.

Segundo matéria do Intercept, uma ex-funcionária, que trabalhou três vezes para o Mercado Livre, diz que o ambiente de trabalho é insalubre. Além do calor extremo, a ponto de fazer as pessoas desistirem do trabalho, ela diz que os chefes gritam constantemente no ouvido dos funcionários, pressionando por mais trabalho. A meta é de 120 entregas por hora, duas por minuto.

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